CPI vai avalia quebrar sigilo bancário de investigados
Divulgação/CMJ
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura irregularidades em contratos de prestação de serviço da Fundação Pró-Lar estuda pedir a quebra do sigilo bancário dos investigados. A suspeita é que tenha se movimentado cerca de R$ 1,3 milhões em 2016.
"A gente vai avaliar os próximos passos e a possibilidade de quebrar o sigilo bancário não está afastada. Existe um esquema de fraude e para gente isso já está claro e agora precisamos apurar quem são os envolvidos e no bolso de quem esse dinheiro foi parar", comentou o presidente da comissão, o vereador Rodrigo Salomon (PSDB).
A CPI teve início em 6 de junho e até agora foram cinco fases de depoimentos da comissão. Na última semana, a CPI apurou que a fundação teria utilizado ‘laranjas’ para dividir contratos que, somados, ultrapassaram a marca de R$ 1 milhão. Com a divisão, a Pró-Lar driblava os processos de licitação, obrigatórios para contratos de mais de R$ 8 mil.
Nesta terça-feira, foi ouvido o ex-presidente da Pró-Lar, José Rubens de Souza, que desconheceu o suposto esquema de fraudes de licitação.
Na sessão desta terça, que durou duas horas, o ex-presidente respondeu cerca de 30 perguntas dos vereadores. Na maioria delas, Souza culpou o ex-diretor administrativo-financeiro, Christian Lemos, que não compareceu.
Uma nova oitiva está marcada para terça-feira (29). Quem deverá prestar depoimento será Sandra Maria da Silva, auxiliar de serviços municipais. De acordo com a CPI, ela era responsável por despachar documentos da Pró-Lar.
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