Com três anos de atraso, AME de Taubaté deve iniciar atendimentos em janeiro de 2020

Prédio do AME, em Taubaté, que segue em reta final das obras

Divulgação/Governo Estado de SP

Os atendimentos no AME (Ambulatório Médico Especializado) devem ter início apenas em janeiro de 2020, segundo a previsão do governador de São Paulo, João Dória (PSDB).
Esse pode ser o último capítulo da novela que se arrasta desde agosto de 2015, quando a prefeitura e o Estado assinaram o contrato para a construção da unidade. De lá para cá, rescisão de contrato com construtora, nova licitação e ajustes na obra do prédio atrasaram o cronograma para a entrega.

A nova data para o início de funcionamento do AME em Taubaté foi anunciado pelo governador no último sábado (29) durante entrevista coletiva na inauguração da Companhia de Ações Especiais da Polícia Militar. Dória informou que a unidade será aberta em janeiro, caso não aconteça nenhum problema.
"Salvo alguma situação imprevista, e quando eu digo 'imprevista' pode ter Ministério Público, Tribunal de Justiça, ações civis públicas, situações que não estão sob controle da prefeitura e do governo do Estado", afirmou o governador.

"Nós temos que fazer aquisição de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento, preparação para que ele possa iniciar o funcionamento em janeiro de 2020", concluiu Dória.
Em nota, a Prefeitura de Taubaté, informou que as obras do AME devem ser concluídas até o dia 30 de julho e que "posteriormente, caberá ao Estado equipar o espaço e contratar a OS que será responsável pela administração da unidade."

Novela
O AME e unidade da Rede de Reabilitação Lucy Montoro foram uma das promessas de campanha do prefeito Ortiz Junior (PSDB). O contrato foi assinado no dia 11 de agosto de 2015, com a promessa de conclusão em 12 meses. Porém, o contrato foi rescindido devido a dificuldades financeiras da empresa responsável pela obra.
Uma nova licitação foi realizada e a obra retomada em novembro de 2017, mais de um ano depois do prazo para a finalização. Em 2019 foram feitos novos ajustes nas obras do prédio por determinação do novo governo.

De acordo com a prefeitura, o AME terá capacidade para 20 mil atendimentos por mês e deve ter mais de 22 especialidades médicas, fazendo não só clínica médica, como também exames e até cirurgias. A intenção é atender pacientes de Taubaté e de outras cidades da região, como Campos do Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra, Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Luís do Paraitinga e Tremembé.