TCE-SP contestou os editais elaborados pela administração
Divulgação/ Ronaldo Krag
Comprados por R$ 4,5 milhões pela Prefeitura de Ilhabela, três ônibus marítimos estão parados há um ano, sem nenhuma utilidade. Os ‘aquabus’ foram adquiridos em 2015 para realizarem o transporte entre praias, com a construção de oito píeres. Até o momento, o serviço não foi implantado e as embarcações paradas em um clube.
O TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) contestou os editais elaborados pela administração e barrou a licitação. O órgão contestou por quatro vezes o processo licitação para a concessão do transporte na cidade. Um outro edital para a construção de rampas de acesso nos píeres também foi barrado. A administração tenta reverter e está finalizando os novos editais.
Ao Meon, a prefeitura informou que há motivações políticas para o pedido de suspensão. Para a construção dos píeres, a administração gastou R$ 500 mil em cada obra.
A administração destacou ainda que os ônibus marítimos vão estimular o turismo na cidade e integrar o serviço com os ônibus da cidade, por meio do Bilhete Único.
De acordo com a prefeitura, a previsão é que os ônibus marítimos estejam operando até o final deste ano.
Estrutura
O ‘Aquabus’ terá capacidade para 54 pessoas sentadas, possuindo sistema de ar-condicionado e TVs de tela plana. Para a navegação, as embarcações contam com motores modernos e sistema de GPS.
As viagens terão paradas nos píeres da cidade. O valor inicial da passagem será igual ao do ônibus terrestre (R$ 3,40). A ideia é oferecer um serviço integrado com os outros ônibus da cidade, por meio do Bilhete Único.
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