Construtora quer usar área para construir um estacionamento
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Após mobilização de moradores contra o corte das árvores do Bosque da Tívoli, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) suspendeu a autorização para a construtora Fênix, vinculada ao grupo Marcondes Cesar, para realizar a derrubada da vegetação.
Por meio de nota, a Cetesb afirmou que atende o mandato de segurança que pedia a revogação da licença ambiental para que fosse realizada a “supressão de vegetação arbórea nativa” da área.
A publicação ainda afirma que houve uma adequação no projeto que visa construir um estacionamento no local. Das 172 vagas previstas, o número caiu para 99 vagas.
Com isso, a empresa tentou diminuir de 430 para 226 árvores cortadas no local. Destas, 164 são de vegetação nativa e 62 de árvores exóticas. Entretanto, ainda de acordo com a nota, a revisão será “concedida após o julgamento do Mandato de Segurança pela Justiça Estadual”.
A jornalista Andrea Luswarghi, do movimento ‘Somos Parque Betânia’, que sugere a construção de um parque municipal na área.
“É uma pequena vitória, mas só ficaremos satisfeitos quando conseguirmos atingir o objetivo de que seja feito um parque no local”, afirma.
A jornalista ainda diz que o grupo estará no Vicentina Aranha neste domingo (21) para promover o abaixo-assinado que o movimento realiza para pedir a construção do parque. “É a única forma de protegermos aquela vegetação”, diz.
A construtora Marcondes Cesar não foi encontrada para comentar o assunto.
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