Caraguatatuba representa metade dos crimes do Litoral Norte em 2017

Reforço policial deve auxiliar a manter número de crimes reduzidos

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O anúncio da chegada do reforço de mais de 500 policiais militares no Litoral Norte para a Operação Verão vem acompanhando dos dados de registros de crimes nas cidades. Entretanto, o maior índice de ocorrência está situado em Caraguatatuba.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) divulgou os dados recentes entre janeiro e novembro de 2017, onde foram contabilizados 48 casos de homicídios dolosos (com intensão de matar) nas quatro cidades. Mas, 45% das ocorrências aconteceram em Caraguá, 22 homicídios.

E cidade que tem acesso direto pela rodovia dos Tamoios (SP-99), permanece no meio do Litoral Norte, servindo de passagem para turistas e viajantes que utilizam da rodovia Rio-Santos (BR- ).

Números por cidade

Em 2017, o Litoral Norte registrou 57 tentativas de homicídio, dois roubos de carga, 40 roubos de veículos e 286 furtos de veículos. Mas o dado mais preocupante é o número de estupros, que alcançou 98 registros, sendo 29 com vulneráveis (crianças e adolescentes).

Estes número totais também foram divulgados por cidade, apresentando um análise diferente de criminalidade para cada um dos quatro municípios.

Em Ubatuba, de janeiro a novembro, tiveram 11 ocorrência de homicídio, 8 tentativas de assassinato, 26 estupros, seis roubos de veículos e 72 furtos de veículos.

Na cidade vizinha, Caraguatatuba registrou 22 homicídios, 29 tentativas de homicídio, 40 estupros, 17 roubos de veículos, um roubo de carga e 142 furtos de veículos.

Seguindo o trajeto, os registros policiais de São Sebastião apontam 15 homicídios, 14 tentativas de homicídio, 21 estupros, 16 roubos de veículos, um roubo de carga e 53 furtos de veículos, até novembro de 2017.

E após a travessia de balsa, Ilhabela registra os menores índices criminais do Litoral Norte, com seis tentativas de homicídio, 11 estupros, um roubo de veículo, 19 furtos e nenhum caso de assassinato.

Operação Verão

A Polícia Militar declara que o efetivo fixo é suficiente para prevenir e atender as ocorrências durante o ano, mas que durante o Verão, quando a população de cada cidade triplica, o reforço policial é necessário para manter a sensação de segurança.