A Câmara dos Vereadores de São José dos Campos aprovou na noite desta terça-feira (9) duas moções de repúdio feitas contra o vereador Renato Freitas (PT) que, juntamente com um grupo de manifestantes, invadiram uma igreja católica no último sábado (5).
No ato, Renato e um grupo de manifestantes invadiram a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba, no último sábado (5), para um protestarem contra a morte do congolês Moïse Kabagambe, espancado em um quioesque do Rio de Janeiro há duas semanas.
Nas moções, protocoladas por Lino Bispo (PL) e Thomaz Henrique (Novo), os vereadores afirmam ser "inaceitável qualquer tipo de intolerância religiosa", e repudiaram a acusação do grupo de que a igreja seria conivente com atos, inclusive com o assassinato de pessoas negras.
As moções foram aprovadas por unanimidade, contando, inclusive, com votos das duas vereadoras da oposição, Amélia Naomi (PT) e Juliana Fraga (PT).
"Votamos favoráveis às moções porque acreditamos que, por mais que a causa do vereador Renato em Curitiba seja válida, não é a melhor forma de se protestas invadindo daquela forma. O PT tem uma história longa e que cruza muitas vezes com apoios vindo da Igreja Católica. Achamos desmedida a ação tomada e por isso concordamos com a moção", afirmou ao Portal Meon a vereadora Juliana Fraga.
O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba, juntamente de outros manifestantes, invadiram uma igreja na capital paranaense no último sábado (5) como forma de protesto à morte do congôles Moïse Kabagambe, espancado em um quioesque do Rio de Janeiro há duas semanas.
O ato, contudo, logo viralizou negativamente e o vereador começou a receber diversos ataques pelas redes sociais. A Arquidiocese de Curitiba, repudiou a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Preto e afirmou em nota que pediu previamente que "não fosse tumultuado o momento litúrgico".
O comunicado da representação católica ainda afirmou concordar que "a questão racional no Brasil requer muita reflexão e análises honestas", mas enfatizou que "justiça e paz nunca serão alcançadas com destemperos ou impulsividades desequilibradas".
Renato, entretanto, afirmou não ter acontecido nenhuma invasão, já que, segundo ele, a "igreja estava aberta e a missa já havia terminado".
O vereador ainda destacou que o ato na Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos foi "simbólico",.
"Entramos na igreja como parte simbólica da manifestação, uma vez que ela foi construída em 1737 durante o regime de escravidão por pessoas pretas e para pessoas pretas, a quem era negado o direito de entrar em outros lugares", disse.
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