Jatos exportados fazem parte de nova família de aeronaves da Embraer
Divulgação
Em meio às discussões de venda para a Boeing, a Embraer deve receber um financiamento de até US$ 85 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para exportar aeronaves para uma empresa norueguesa. A aprovação da liberação do dinheiro foi anunciada nesta quinta-feira (29)
A Widerøe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia e será a primeira a receber o novo jato E190-E2. O primeiro voo comercial está previsto para o dia 24 de abril, na Noruega.
O modelo é o primeiro da família E-Jets E2. De acordo com a empresa aeronáutica, os novos sistemas e motores do E190-E2 proporcionam uma economia da ordem de 17% no consumo de combustível, bem como menor emissão de gases e ruídos, em comparação à primeira geração do E190.
Além de financiar a comercialização das primeiras aeronaves de um modelo recém-lançado, abrindo um mercado, o BNDES esteve presente no próprio desenvolvimento da nova família de jatos Embraer. Entre 2014 e 2015, o Banco destinou R$ 1,2 bilhão ao projeto, em linha com sua prioridade estratégica de apoiar investimentos em inovação.
Dinheiro público
Para o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Hebert Claros, a operação é simbólica ao demonstrar o quanto a Embraer utiliza dinheiro público em suas ações.
“Ter essa ajuda do BNDES às vésperas de uma possível venda da Embraer para a Boeing deixa claro que aceitar esse negócio é vender patrimônio construído com dinheiro público”, afirma.
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