A Assembleia Geral de Credores da Avibras, que deveria ter acontecido no mês passado e foi suspensa a pedido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), deverá ser realizada no dia 27 de abril, quando a empresa apresentará um plano de pagamento de dívidas a seus credores, incluindo os trabalhadores.
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Um dos argumentos usados para a mudança da data é a possibilidade de assinatura de contrato com as Forças Armadas brasileiras, no valor de R$ 380 milhões, a ser financiado pelo BNDES. Deste total, R$ 216 milhões já estão confirmados pelo Exército.
Caso o contrato se concretize, a Avibras afirma que haveria chances de sair do processo de recuperação judicial e pagar suas dívidas.
A suspensão da assembleia foi aprovada pelos quatro grupos de credores: trabalhadores (90% de aprovação), bancos (100%), quirografários (94,38%) e microempresas (100%).
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos votou a favor da suspensão, após consultar os trabalhadores que estavam na sede da entidade no momento da assembleia. Para tomar a decisão, os metalúrgicos consideraram que o BNDES é peça chave para a retomada das atividades da Avibras e a regularização dos salários.
O Sindicato diz que continuará cobrando do Governo Federal medidas concretas que levem à recuperação da empresa, com garantias de empregos e salários para os mais de mil funcionários da fábrica. Os trabalhadores estão em greve desde setembro, em razão dos atrasos salariais.
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