Objetivo é vistoriar mais de 12 mil imóveis em todas as regiões da cidade
Cesar Augusto/PMSJC
A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta semana a terceira ADL (Avaliação de Densidade Larvária) de 2016, para identificar os níveis de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti em diferentes regiões da cidade. Segundo a Secretaria de Saúde, o objetivo é vistoriar 12.655 imóveis, em 428 quadras, até o próximo dia 29.
Para isso, um grupo de 80 ACE (Agentes de Combate às Endemias), divididos em oito equipes, está percorrendo todos os bairros de São José. De acordo com a pasta, a metodologia da ADL foi definida pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).
As quadras vistoriadas são sorteadas de forma aleatória, por amostragem e bairro. "Para que o levantamento seja o mais preciso possível, é imprescindível a colaboração e participação da população, permitindo que os agentes entrem nas casas e façam a verificação", informa a secretaria em nota.
Ainda de acordo com a secretaria, todos os agentes estarão devidamente uniformizados e identificados. A página da prefeitura na internet possui um cadastro completo com fotos de todos os agentes de campo que atuam no combate à dengue.
Segundo a secretaria, o levantamento possibilita saber onde há maior predominância e o tipo de criadouro mais comum em cada região. "Com base nos dados obtidos nessa avaliação, serão definidas as estratégias de combate à doença no próximo período como, por exemplo, redirecionar e intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle do mosquito adotadas pelo município", diz em nota.
A ADL anterior, realizada em maio, mostrou que o índice larvário da cidade ficou em 0,4 - índice abaixo do que é preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1. Apesar do bom índice geral, : parte das regiões leste (Santa Cecília II, Jardim São José e Águas da Prata) e central apresentaram índices acima do aceitável.
Segundo a prefeitura, as duas áreas foram alvo de ações intensificadas do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para amenizar a situação e afastar o risco de proliferação da doença. "Esse trabalho é muito importante para que possamos planejar as próximas ações e sabermos em qual ou em quais regiões teremos de redobrar a atenção", disse a gerente do CCZ, Margarete Correia.
Doenças causadas pelo Aedes aegypti
Atualmente, São José registra 1.484 casos de dengue confirmados, dos quais 1.384 são autóctones e 100 importados. Também há 16 casos de Zika Vìrus e 5 de Chicungunya registrados, todos importados.
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