O projeto do “trem bala” ou trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro teve contrato de adesão aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. É uma espécie de contrato celebrado entre duas partes, em que os direitos, deveres e condições são estabelecidos pelo proponente.
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A concessão seria explorada pela empresa TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade, por um período de 99 anos.
A decisão da ANTT, no entanto, não garante a implantação do trem rápido, que foi prometido para a década passada. O tempo de viagem entre o Rio e São Paulo seria de 1h25. De São Paulo para Campinas em 25 minutos. Eram previstos túneis em diversos pontos do traçado. Na capital paulista, um deles teria 16 km de extensão. O maior túnel do trajeto poderia ter até 25 km de extensão.
A intenção do governo, inicialmente, era de que o “trem-bala” estivesse pronto para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Porém, atrasos na preparação do edital de licitação apresentados em outubro de 2009 comprometeram o prazo de início das obras.
O custo inicialmente previsto pelo governo federal para a conclusão de todo projeto era de R$ 23 bilhões, dos quais R$ 20,8 bilhões seriam financiados pelo BNDES.
O principal financiador político desse projeto foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, quando era ministro da Infraestrutura. O governador chegou a fazer diversas reuniões com senadores em busca de um entendimento para poder avançar o projeto de lei no Senado.
Quando percebeu que o texto não iria avançar, o então ministro enviou ao Congresso uma medida provisória com o mesmo conteúdo do projeto de lei para forçar a discussão da matéria. Funcionou. Meses depois o projeto de lei foi aprovado.
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