A assembleia geral de credores da Avibras, realizada nesta terça-feira (18), foi suspensa. Durante o encontro por videoconferência, representantes da empresa alegaram que pode haver avanços em negociações com o investidor saudita nas próximas semanas. Com isso, a assembleia será retomada no dia 10.
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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, participou da assembleia como representante dos trabalhadores. No início da videoconferência, o presidente da entidade, Weller Gonçalves, criticou a falta de transparência da Avibras.
Em 2024, a empresa anunciou negociações de venda para a australiana DefendTex e a brasileira Diamante, cujo nome, na época, não foi divulgado. Ambas as tratativas fracassaram.
Em janeiro, a Avibras informou ao Sindicato que abriu novas negociações, dessa vez com a saudita Black Storm Military Industries. No entanto, mais uma vez, mantém sob sigilo o andamento das tratativas.
“O Sindicato só foi envolvido em uma dessas três negociações de investidores com a Avibras. Mesmo assim, na época, o nome do grupo interessado em comprar a indústria foi mantido sob sigilo. Por isso, não temos nenhuma confiança na empresa. Não existe transparência nem informações concretas sobre o futuro dos trabalhadores”, afirma Weller Gonçalves.
Durante a assembleia, representantes da Avibras afirmaram também que um primeiro aporte da Black Storm teria sido usado para a retomada de benefícios dos trabalhadores, como a cesta básica e o convênio odontológico. Ainda de acordo com a empresa, há possibilidade de um novo aporte. O prazo para o desfecho dessa negociação, também segundo a Avibras, é o fim de abril.
Defesa dos trabalhadores
Na assembleia, Weller também lembrou que a luta dos trabalhadores da Avibras completa três anos hoje. Foi em 18 de março de 2022 que a empresa demitiu 420 pessoas, sem negociação prévia, e ingressou com pedido de recuperação judicial.
Novamente, o Sindicato defendeu a estatização da Avibras e ressaltou a falta de medidas emergenciais por parte do poder público.
“Em uma situação como essa, acreditamos que a principal indústria de Defesa do país precisa de aporte do governo federal. Se não há interesse na estatização da fábrica, minimamente o governo deveria ter um plano para salvar a Avibras”, enfatiza Weller.
Hoje, a Avibras deve 23 salários aos cerca de 900 trabalhadores. A empresa também interrompeu benefícios, como o plano de saúde. Atualmente, estima-se que a Avibras tenha R$ 1,5 bilhão em dívidas.
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