Por Meon Em RMVale

Após polêmica, processo do Bosque da Tívoli vai para análise da Cetesb-SP

Grupo criado pelo Comam de São José aguarda documentação

Bosque da Tivoli Vila Betânia São José dos campos Nelbem Azevedo Arquivo Pessoal

Grupo Marcondes Cesar quer derrubar 430 árvores para construir estacionamento

Arquivo

Após a polêmica causada pelo licenciamento ambiental que autorizou o corte de 430 árvores do Bosque da Tívoli, em São José dos Campos, a direção da Cetesb, em São Paulo, solicitou o processo para análise. A informação é do engenheiro Ronaldo Madureira, diretor da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade da prefeitura e presidente interino do Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) de São José.

A documentação foi solicitada por membros da Câmara Técnica de Arborização do Comam, que se reuniu pela primeira nesta quinta-feira (12), para debater o processo que liberou a supressão do bosque. Com aval da prefeitura, a Cetesb autorizou o desmatamento para construção de um estacionamento no local.

“Alguns membros da Câmara Técnica ainda não tiveram acesso ao processo e pediram vistas. Só que a documentação não está no escritório regional da Cetesb. Devido à polêmica, a documentação foi enviada para São Paulo para análise”, disse o engenheiro Ronaldo Madureira.

Leia MaisSão José e Jacareí terão manifestos após um mês da morte de Marielle FrancoMotorista usa GPS para comprovar falha de Carro Guardião em São JoséSindicato dos Metalúrgicos se reúne com funcionários da Boeing nos EUA

Andrea Luswarghi, uma das coordenadoras do Movimento Somos Parque Betânia e integrante da Câmara Técnica, defende a reavaliação de todo processo de licenciamento e a preservação integral do bosque.

“Precisamos saber qual é a função ecossistêmica do bosque, quais são os serviços ambientais que ele presta para a população do entorno e de toda a cidade e avaliar os danos que a supressão pode causar”, disse

Segundo ela, será impossível concluir os trabalhos antes do dia 18, próxima quarta-feira. “Nossa proposta é que retire o Bosque da pauta do Comam ou que os conselheiros votem um prazo maior para a Câmara Técnica concluir os trabalhos”, disse.

O Movimento Somos Parque Betânia, porém,  já tem uma posição definida e alinhada à da professora da Unesp Klécia Gili Massi, conselheira do Coman. “A professora disse que em nenhuma hipótese vai assinar nada que corrobore com a derrubada daquele bosque”, disse Andrea.

Durante reunião do Comam, dia 4 de abril, a professora se manifestou contra o corte das árvores, veja o vídeo com trecho da fala da professora.

 

O Movimento Somos Parque Betânia já coletou mais de 7.500 assinaturas em defesa do bosque. O grupo realiza um novo ato no próximo domingo (15).

A obra da Marcondes Cesar está suspensa por meio de uma liminar obtida pelo vereador Sérgio Camargo (PSDB), que entrou com uma ação questionando a legalidae do processo que liberou a liberação das árvores e a construção do estacionamento.

O Grupo Marcondes Cesar não comenta o assunto.  À Web TV Meon, o diretor da empresa Frederico Marcondes Cesar  defendeu o projeto, veja abaixo o vídeo da entrevista.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em RMVale

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.