Por Meon Em RMVale

Após greve dos caminhoneiros, cidades da RMVale retornam à rotina

Veja balanço do impacto da paralisação no dia a dia dos moradores

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Caminhões parados em Jacareí durante a greve nesta semana

Bruno Cardoso/Divulgação

Aos poucos, a rotina das cidades na RMVale e no Brasil voltam ao normal após a greve dos caminhoneiros, que durou dez dias e foi encerrada nesta quarta-feira (30). A paralisação teve início na manhã do dia 21 de maio em todo o país e foi causada em protesto pela alta no preço do óleo diesel. Como reflexo da paralisação, o abastecimento de combustível e comida ficou prejudicado no país inteiro.

Veja o impacto da greve na rotina dos moradores da região:

Caminhões parados.
Na RMVale, os caminhoneiros ficaram concentrados às margens da via Dutra em quatro cidades --Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e Lorena.  Em alguns trechos, os caminhoneiros chegaram a ocupar acostamento em uma faixa da pista, sem bloqueio total da rodovia. Nos dois primeiros dias de paralisação, houve lentidão do tráfego nos trechos de manifestação.

Sem combustível.
A partir do quarto dia de greve, o abastecimento de gasolina e etanol nos postos de gasolina começou a ser comprometido. Muitos dos postos ficaram sem combustível e, a cada reabastecimento, grandes filas de carros e motos se formavam em frente aos postos. Muitos motoristas ficaram mais de 24 horas nas filas.

Comida mais cara.
A greve também afetou o abastecimento de alimentos no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), que ficou com apenas 10% de estoque e também em supermercados. Com a falta de vários produtos, o preço das hortaliças e legumes aumentou em vários estabelecimentos. A batata, por exemplo, chegou a ser vendida por R$ 13 o quilo.

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Serviços municipais afetados.
Muitos serviços municipais também foram afetados na RMVale. O transporte público foi prejudicado em várias cidades com a redução no número de ônibus. Algumas cidades, como Taubaté e Pindamonhangaba, também suspenderam as aulas nas escolas municipais.

Escolta.
A partir do dia 28, as polícias rodoviária federal e militar, além do Exército, ajudaram na escolta e proteção de caminhões carregados com combustíveis que seguiam para abastecer os postos em diversas cidades do Vale. Além disso, a PM também escoltou caminhoneiros que quiseram sair de Jacareí.

Enfraquecimento.
A greve começou a perder força no dia 29, nono dia da paralisação nacional, com a desistência de caminhoneiros que planejavam deixar os bloqueios e voltar para as cidades de origem. Temendo ameaça dos colegas que pretendiam dar continuidade à paralisação, muitos caminhoneiros deixaram os bloqueios escoltados por policiais ou militares do Exército. 

As polícias rodoviária federal e militar, além do exército, ajudaram na escolta e proteção de caminhões carregados com combustíveis que seguiam para abastecer os postos em diversas cidades do Vale. Além disso, a PM também escoltou caminhoneiros que quiseram sair de Jacareí

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