Por Meon Em RMVale

Após decisão de greve, produção fica parada no segundo turno da Embraer em São José nesta terça-feira

A empresa afirma que o sindicato impediu os trabalhadores de entrar

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A Embraer disse que não houve votação com os trabalhadores do segundo turno

Colaboração

Após a greve estabelecida em votação pelos trabalhadores do primeiro turno, funcionários do segundo turno da Embraer em São José dos Campos não entraram para o trabalho na tarde desta terça-feira (24).  A empresa afirma que o Sindicato dos Metalúrgicos impediu a entrada dos funcionários, que nega a afirmação.

A decisão de greve foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos no início da manhã com funcionários do setor da produção. A Embraer afirma que o SindMetal bloqueou a entrada dos ônibus com os funcionários do segundo turno. Os fretados que foram buscar os trabalhadores do primeiro turno também teriam sido impedidos de entrar na fábrica. A empresa disse ainda que o sindicato não fez uma votação sobre a greve com os trabalhadores do segundo turno.  

O sindicato afirma que não houve votação com o segundo turno porque a greve já foi aprovada pela maioria no primeiro turno. Porém nega que bloqueou a entrada dos ônibus. O SindMetal afirmou que os fretados chegaram na unidade e levaram os trabalhadores embora, pois a greve está estabelecida.

A entidade também nega que bloqueou a passagem dos fretados que fazem a saída do primeiro turno. Segundo o sindicato, os ônibus ficaram na parte de fora da empresa aguardando os trabalhadores.

Ainda segundo o sindicato, 100% do setor produtivo e 80% do administrativo aderiram a greve no primeiro turno. A Embraer nega esse dado e afirma que 80% dos funcionários da unidade trabalharam normalmente pela manhã, mas confirma que o segundo turno não está em funcionamento.

      

Reajuste Salarial 

Os trabalhadores cruzaram os braços em meio ao impasse sobre a campanha salarial, em negociação com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que representa as empresas do setor aeronáutico. 

Os metalúrgicos reivindicam reajuste de 6,37%, que corresponde à inflação do período, somada a 3% de aumento real e renovação da Convenção Coletiva na íntegra. A categoria afirma ainda que a Embraer não aplica aumento real aos salários há quatro anos.

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