Estudo identifica as áreas com maior quantidade de focos do mosquito da dengue
Reprodução/Google
A prefeitura de Taubaté deve terminar nesta sexta-feira (20) a Análise de Densidade Larvária (ADL) de verão para este ano. O estudo vai identificar as áreas da cidade com maior infestação de larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A análise, que é feita pela Vigilância Epidemiológica e pelos agentes do Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) do município, permite que o combate ao mosquito seja intensificado nas áreas de maior necessidade. A cidade é dividida em seis áreas, onde são verificadas a existência de larvas e os tipos de recipientes em que elas são encontradas. Cerca de 3.600 imóveis são sorteados para vistoria.
Os dados colhidos são usados para compor o chamado “Índice Breteau”, que é a contagem de recipientes com larvas para cada 100 imóveis. O coordenador do CAS, José Antônio Cardoso, explica que um índice inferior a 1.0 é considerado seguro. Entre 1 e 1.7 é considerado estado de alerta e, acima de 1.7, corre-se o risco de epidemia.
“A última análise, em outubro de 2016, resultou num índice de 0.3 no município, bem abaixo da margem de segurança. A gente sabe que, com a vinda do verão, há uma tendência natural de aumento no número. Não podemos ser otimistas de esperar um número tão pequeno, mas também não podemos ficar alarmados com um aumento”, disse o coordenador.
Em janeiro de 2016, o índice encontrado foi de 4.4. A prefeitura espera que o número em 2017 seja menor em decorrência das ações de combate ao Aedes Aegypti. O resultado da nova ADL deve ser divulgado no final de janeiro.
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