São José dos Campos concentra mais de 40% do valor injetado na região
Divulgação
O 13º salário deve injetar cerca de R$ 1,6 bilhão na economia das 39 cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, até dezembro de 2017. Este é o valor estimado a ser recebido pelos 566,6 mil trabalhadores de todas as categorias, com carteira assinada. Somente os metalúrgicos de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Santa Branca e Igaratá concentram 13,6% do volume total.
Os dados são uma projeção do 13º salário que entra na economia ao longo do ano, mas estima-se que 60% sejam pagos entre novembro e dezembro. O levantamento foi feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) – Subseção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
Entre os municípios da região, dois concentram 54,71% do montante. São eles São José dos Campos (40,16%) e Taubaté (14,54%). Entre os demais, dois superam a participação de 5%: Jacareí, 8,61% e Pindamonhangaba, 5,29%. Os outros 35 municípios juntos somam 31,4%.
São José dos Campos
Maior cidade da região, São José dos Campos concentra 190 mil trabalhadores com carteira assinada, responsáveis pela injeção de R$ 640,6 milhões com o 13º salário.
O setor de serviços do município – excluindo a Administração Pública – tem o maior número de trabalhadores: 87,9 mil vínculos empregatícios, segunda maior participação na massa salarial estimada para o 13º, com 32,72% do total.
Indústria é o setor que mais contribui, chegando a quase 40%
A indústria é o setor com a maior contribuição, representando 36,97% para a massa salarial e 37,9 mil trabalhadores.
O 13º dos metalúrgicos representados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região (incluindo Jacareí, Caçapava, Santa Branca e Igaratá) são estimados em R$ 217,6 milhões e representa 13,6% de todo o montante a ser recebido na RM Vale, entre todos os trabalhadores com carteira assinada.
Com relação ao valor médio a ser recebido pelos trabalhadores de todas as categorias, estima-se R$ 3.372, contra R$ 3.470 estimado para 2016.
“Os trabalhadores levam a riqueza da região nas costas. Os metalúrgicos representam uma importante força dentro da economia, como mostra o estudo, graças à luta permanente por salários e direitos”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
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