Politica

Lula projeta crescimento econômico de 3,7%

Presidente critica baixos salários em várias categorias

Escrito por Meon

11 FEV 2025 - 18H48 (Atualizada em 11 FEV 2025 - 20H27)

Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil atingirá um crescimento econômico de 3,7% este ano e prometeu distribuir recursos para garantir "dinheiro circulando na mão do povo". A declaração foi feita durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas em Brasília, nesta terça-feira (11). Lula lembrou que, no início de seu mandato, o FMI projetava um crescimento de apenas 0,8% para o Brasil, mas que o país superou as expectativas, com um crescimento de 3,2% no ano anterior.

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O presidente se comprometeu a impulsionar ainda mais a economia e criticou os baixos salários em diversas categorias, especialmente no magistério, afirmando que R$ 4.800 não são suficientes para valorizar os professores. "Há quem pense que esse valor é bom, mas precisamos de um tratamento mais justo para as nossas categorias profissionais", afirmou Lula, destacando que a valorização do trabalho será uma das prioridades do seu governo.

A fala sobre a valorização dos salários foi acompanhada por uma crítica às empresas que, segundo o presidente, tendem a considerar altos os salários mais baixos dos trabalhadores. Lula defendeu que empresários devem olhar seus funcionários não apenas como mão de obra, mas como consumidores que movimentam a economia, e apelou para um entendimento mais amplo sobre as relações trabalhistas.

Ao concluir seu discurso, o presidente afirmou que ao fim de seu terceiro mandato, prefeitos e prefeitas de todo o Brasil pedirão sua permanência no cargo. “Quando o meu mandato terminar, vocês vão pedir para eu ficar, porque vamos ter feito muito por este país”, afirmou Lula, recebendo aplausos do público. O comentário gerou entusiasmo, com líderes políticos e ministros presentes, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara, Hugo Motta, apoiando a declaração.

Além dos compromissos econômicos, o encontro também discutiu questões como o redesenho do pacto federativo, o financiamento de programas sociais para municípios menores e a criação de novos mecanismos para o parcelamento das dívidas municipais.

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