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Rússia teria lançado míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia

Ataque provoca destruição em Dnipro e eleva tensões

Escrito por Meon

21 NOV 2024 - 14H00 (Atualizada em 21 NOV 2024 - 15H48)

Reprodução

Nesta quinta-feira (21), a Rússia disparou pela primeira vez um míssil balístico intercontinental (ICBM) contra a Ucrânia, segundo informações da força aérea ucraniana. O ataque, realizado a partir da região de Astrakhan, no sul da Rússia, teve como alvo a cidade de Dnipro, no centro-leste ucraniano, e causou danos significativos a uma instalação industrial, além de deixar dois feridos, conforme relatado pelo governador regional, Serhiy Lysak.

Os mísseis balísticos intercontinentais, desenvolvidos originalmente para transportar ogivas nucleares, são armas estratégicas de longo alcance capazes de percorrer milhares de quilômetros. Apesar disso, Kiev não especificou o tipo de ogiva ou modelo do míssil utilizado no ataque.

O lançamento ocorre poucos dias após a Ucrânia realizar ataques com mísseis fornecidos pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra alvos dentro do território russo, ampliando as hostilidades no conflito. Especialistas avaliam que o uso de um ICBM marca uma nova etapa na guerra, evidenciando a intensificação das ações militares e o uso de armamentos estratégicos.

O ataque gerou incêndios na região atingida e ampliou as preocupações internacionais sobre os desdobramentos do conflito. Governos ao redor do mundo têm acompanhado de perto a escalada, considerando o potencial impacto de ações envolvendo armamentos de alta capacidade destrutiva.

A utilização de um míssil balístico intercontinental no contexto do conflito eleva o alerta sobre a possibilidade de novos episódios de escalada militar, aumentando a pressão para soluções diplomáticas que possam conter os danos e prevenir novos ataques de alta intensidade.

Enquanto isso, a Ucrânia segue contabilizando os impactos dos bombardeios, com Dnipro se somando a outras cidades severamente atingidas no curso da guerra. A situação reforça a necessidade de uma resposta global coordenada para lidar com o aumento da violência no leste europeu.

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