O aeroporto de Heathrow, em Londres, o maior da Europa, começou a retomar alguns voos nesta sexta-feira (21), após um incêndio em uma subestação elétrica ter interrompido as atividades e causado sérias consequências no tráfego aéreo global. Inicialmente, a administração do aeroporto havia informado que permaneceria fechado o dia todo, mas, em um comunicado, foi anunciado que seria possível iniciar algumas operações ainda hoje. A expectativa é que a recuperação das atividades seja concluída até sábado (22), embora um porta-voz tenha alertado que o retorno completo e seguro levará algum tempo.
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Nos primeiros voos programados, a prioridade será dada à repatriação de passageiros que foram desviados para outros aeroportos europeus. Heathrow, que recebe 230 mil passageiros diariamente e possui conexões com 80 países, foi duramente impactado pela interrupção, que afetou não apenas os voos, mas também a infraestrutura do aeroporto e a vida de moradores próximos.
O incêndio começou às 23h23 de quinta-feira (20) e foi originado em um transformador na subestação elétrica de Hayes, situada na periferia de Londres. O fogo, que envolveu 25 mil litros de óleo refrigerante, gerou um grande risco devido à presença de equipamentos de alta tensão. Embora não haja indícios de crime, a unidade antiterrorista da polícia de Londres investiga as circunstâncias do incidente.
A crise no aeroporto gerou uma onda de críticas, principalmente do diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Willie Walsh, que questionou a dependência de Heathrow de uma única fonte de energia, apontando uma falha crítica de planejamento. A operadora de Heathrow, a Aena, informou que o fechamento custará mais de 50 milhões de libras (cerca de 65 milhões de dólares ou 372 milhões de reais), afetando não apenas o aeroporto, mas também a economia local e as companhias aéreas.
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Enquanto isso, aeroportos em toda a Europa, como o de Madri, começaram a receber voos desviados de Heathrow. O impacto também foi sentido em áreas vizinhas, com cerca de 100 mil pessoas ficando sem eletricidade nas primeiras horas após o incêndio. Heathrow, que recebeu 84 milhões de passageiros em 2024, continua sendo um dos maiores hubs aéreos do mundo e trabalha para restaurar completamente suas operações o mais rápido possível.
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