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Maduro vota e promete “reconhecer resultado”

Presidente venezuelano perde por mais de trinta pontos percentuais

Escrito por Meon

28 JUL 2024 - 12H25 (Atualizada em 28 JUL 2024 - 12H36)

REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

O líder venezuelano e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, votou na manhã deste domingo (28) em um colégio eleitoral na capital, Caracas, poucos minutos após a abertura das urnas. Após votar, Maduro afirmou que a campanha presidencial na Venezuela foi livre e aberta, apesar das críticas internacionais que acusam seu governo de perseguir opositores.

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“O único candidato perseguido fui eu, Nicolás Maduro Moros. Perseguido internacionalmente, pelos poderes do mundo. Teve paz. Nenhum incidente eleitoral. Não deram nem um tapa em um candidato. É assim em toda a América Latina? Não. Ontem, eu falei com delegados internacionais e me falavam de casos de outros países em que tem dezenas de candidatos assassinados. Graças a Deus na Venezuela temos um país coeso e em paz”, declarou Maduro.

Nas últimas pesquisas de opinião, Maduro está atrás por mais de trinta pontos percentuais. Aos jornalistas, Maduro prometeu reconhecer “o que quer que seja que os juízes eleitorais digam. Não apenas reconhecerei, como defenderei o resultado”.

Edmundo Gonzalez, o candidato da oposição, é um ex-diplomata de 74 anos conhecido por sua atitude calma. Gonzalez obteve apoio até de alguns antigos partidários do governo, mas a oposição e os observadores questionam a justiça da votação, alegando que decisões das autoridades eleitorais e detenções de funcionários da oposição visam criar obstáculos.

Maduro – cuja reeleição em 2018 foi considerada fraudulenta pelos Estados Unidos e outros países – afirmou que a Venezuela possui o sistema eleitoral mais transparente do mundo e alertou para um “banho de sangue” caso perdesse. Seu governo foi marcado pelo colapso econômico e pela migração de cerca de um terço da população. Houve também uma deterioração acentuada nas relações diplomáticas, agravada por sanções impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e outros, que paralisaram a já debilitada indústria petrolífera do país.

Maduro prometeu garantir a paz e o crescimento econômico, tornando a Venezuela menos dependente dos rendimentos do petróleo.

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