Em uma coletiva de imprensa realizada em Bruxelas nesta segunda-feira (3), Mark Rutte, secretário-geral da Otan, destacou que a aliança militar não poderia funcionar sem a participação ativa dos Estados Unidos. "Uma Otan, ou qualquer organização militar do tipo, sem os EUA, não teria condições de prosperar", afirmou Rutte, sem detalhar os motivos dessa afirmação.
O líder também ressaltou a necessidade de continuar oferecendo apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, considerando a aliança entre Moscou e outros países como Irã, China e Coreia do Norte. Segundo Rutte, o apoio à Ucrânia é vital para a segurança global em um cenário geopolítico tão tenso.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, que também esteve presente na coletiva, fez questão de frisar que o Reino Unido não está diante de uma escolha entre os Estados Unidos ou a União Europeia, mas que é essencial manter uma parceria forte com ambas as potências em questões como segurança e comércio. "Estamos vivendo tempos de maior instabilidade global, e agora é o momento de fortalecer nossas relações com os EUA e a UE. Não podemos dar um passo atrás em nenhum aspecto", disse Starmer.
A reunião dos líderes europeus aconteceu logo após uma queda nos mercados financeiros globais, causada pela imposição de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao Canadá, México e China. Na mesma data, os governos dos Estados Unidos e México anunciaram a suspensão das sanções e um novo acordo relacionado à fronteira entre os dois países.
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