Um episódio inusitado e preocupante ocorreu na última quinta-feira (21), no estado de Rajastão, na Índia. Um homem de 25 anos, declarado morto após sofrer um ataque epiléptico, acordou momentos antes de ser cremado, chocando familiares e testemunhas.
Rohitash Kumar, que tinha dificuldades de fala e audição, foi levado ao hospital de Jhunjhunu após a crise, onde os médicos constataram a ausência de atividade cardíaca e emitiram um relatório post-mortem sem realizar autópsia. O corpo foi então transferido ao necrotério e, posteriormente, encaminhado para cremação de acordo com os rituais hindus.
No entanto, pouco antes de o fogo ser aceso, testemunhas relataram que Kumar começou a se mover na pira funerária. “Foi um milagre. Ele foi declarado morto, mas estava respirando e vivo,” contou uma testemunha ao portal ETV Bharat.
Kumar foi imediatamente levado de volta ao hospital, mas seu estado de saúde não melhorou. Transferido para uma unidade de maior complexidade em Jaipur, a mais de 160 km de distância, ele acabou falecendo durante o trajeto e foi novamente declarado morto, desta vez sem equívocos, na sexta-feira (22).
Segundo o Times of India, médicos atribuíram a “morte inicial” a insuficiência respiratória causada por uma possível doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Após o incidente, três profissionais de saúde do hospital distrital Bhagwan Das Khetan foram suspensos por negligência, enquanto a polícia investiga as falhas no atendimento e no protocolo de declaração de óbito.
O caso gerou debates sobre a qualidade do sistema de saúde no país, ressaltando a necessidade de revisão de procedimentos para evitar tragédias similares.
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