Nesta quarta-feira (15), Israel e Hamas concordaram com um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que também prevê a libertação gradual de reféns israelenses e prisioneiros palestinos. Apesar da confirmação do entendimento, o acordo ainda não foi formalmente anunciado por nenhuma das partes.
O Hamas, em comunicado prévio, afirmou que discutiu os termos do acordo com grupos aliados. "O movimento tratou dessa questão com total responsabilidade e positividade, em defesa do nosso povo resistente e para deter a agressão sionista que enfrentam diariamente", declarou o grupo.
O conflito, que teve início no ano passado após o Hamas invadir Israel e causar mais de 1.200 mortes, segundo números israelenses, agravou-se com intensos ataques aéreos, incursões terrestres e deslocamento de grande parte da população de Gaza. O grupo radical mantém dezenas de reféns, enquanto Israel intensificou suas operações militares visando destruir a infraestrutura do Hamas e garantir o retorno dos detidos.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com alertas da ONU e de organizações internacionais sobre escassez de alimentos, medicamentos e aumento de doenças. No lado israelense, protestos frequentes pressionam o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, exigindo maior empenho na libertação dos reféns.
Segundo informações preliminares, a primeira fase do acordo prevê a libertação de 33 reféns pelo Hamas e, em troca, Israel soltará centenas de prisioneiros palestinos. Negociações para avançar a uma segunda fase, com foco no fim do conflito, devem ser retomadas no 16º dia após o início do cessar-fogo.
A comunidade internacional acompanha os desdobramentos com expectativa, enquanto detalhes do acordo continuam sob sigilo.
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