A tensão entre Estados Unidos e China no campo comercial ganhou novos capítulos nos últimos dias. O presidente americano, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 10% sobre produtos chineses, enquanto a China respondeu com novas barreiras tarifárias a importações dos EUA. As medidas passam a valer a partir de 10 de fevereiro.
Desde que reassumiu a presidência em 20 de janeiro, Trump tem adotado uma postura mais agressiva em relação a Pequim, utilizando tarifas como ferramenta de negociação e argumentando que elas ajudariam a conter a entrada do fentanil nos EUA. Além da China, Canadá e México também estão na mira das medidas protecionistas do republicano.
EUA aumentam pressão e China contra-ataca
Apesar de um início de mandato sugerindo um tom mais conciliador, Trump rapidamente mudou de postura e passou a responsabilizar a China pelo suposto comércio ilegal de fentanil nos EUA. Como parte da ofensiva econômica, no último sábado (1º), o presidente assinou decretos aplicando uma tarifa de 10% sobre produtos chineses e de 25% sobre mercadorias do Canadá e do México.
Em resposta, o Ministério do Comércio da China declarou que as novas taxas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e anunciou, nesta terça-feira (4), tarifas retaliatórias. Produtos americanos como petróleo bruto, máquinas agrícolas e gás natural liquefeito terão novas taxas de importação, variando entre 10% e 15%. Pequim também ampliou controles de exportação de materiais estratégicos, como tungstênio e telúrio, utilizados na indústria e na defesa.
Negociações e impactos globais
Diante da escalada da guerra comercial, Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se reunir nas próximas horas para discutir um possível acordo. Enquanto isso, tarifas sobre México e Canadá foram suspensas temporariamente, após líderes dos dois países concordarem em reforçar a segurança na fronteira com os EUA.
A incerteza sobre as relações comerciais entre as potências mundiais tem gerado preocupação no mercado financeiro, afetando o preço do petróleo e de commodities. Especialistas alertam que a continuidade do embate pode impactar cadeias de suprimentos globais e desacelerar a economia mundial.
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