Ex-funcionários do X, antiga Twitter, estão sendo vitoriosos em processos judiciais após as demissões em massa que ocorreram depois da aquisição da plataforma por Elon Musk em 2022. Quatro antigos colaboradores alegaram que não receberam as compensações devidas no momento da demissão, e esses casos estão gerando um impacto significativo. Musk havia proposto um ambiente de trabalho "extremamente hardcore" e disse que aqueles que não se adaptassem poderiam deixar a empresa, o que acabou resultando em uma série de desligamentos.
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As vitórias nas cortes podem aumentar a pressão sobre a companhia para chegar a acordos em processos semelhantes movidos por outros ex-trabalhadores. Esses casos envolvem indenizações que variam de US$ 100 mil a US$ 1 milhão. Segundo Shannon Liss-Riordan, advogada que representa os ex-funcionários, as decisões favoráveis aos trabalhadores causaram custos para a empresa que superaram em pelo menos duas vezes o valor das indenizações solicitadas, somando juros e honorários.
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Nos Estados Unidos, a maioria dos casos tem sido resolvida em tribunais privados, já que os funcionários abriram mão de processar a empresa em instâncias públicas. Embora as decisões não sejam amplamente divulgadas, elas têm gerado repercussão. Em um processo na Irlanda, por exemplo, um ex-colaborador obteve uma indenização superior a 550 mil euros, o que trouxe à tona o impacto das demissões em massa de Musk sobre os direitos dos trabalhadores e as consequências legais para o X.
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