O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, anunciou na segunda-feira (20) que os EUA não farão mais parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais agências das Nações Unidas voltadas para a saúde global. A decisão ocorre poucas horas após sua posse para o segundo mandato na Casa Branca.
Em seu pronunciamento, Trump afirmou que a OMS continua a exigir “pagamentos injustamente onerosos” por parte dos EUA. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, ele já havia interrompido os repasses financeiros ao organismo, mas essa medida foi revertida por seu sucessor, Joe Biden. Trump, por sua vez, justificou sua decisão atual alegando a falha da OMS em lidar adequadamente com a crise da pandemia, além de apontar a organização como incapaz de implementar reformas necessárias e sujeita a pressões políticas externas.
A OMS, fundada em 1948, é uma agência da ONU com mais de 190 países membros, e tem como missão coordenar esforços internacionais no combate a doenças e promover a saúde pública. Embora a organização desempenhe um papel importante na saúde global, a autoridade da OMS depende da cooperação dos países membros, já que suas decisões precisam ser amplamente aceitas para serem eficazes.
Especialistas apontam que a saída dos EUA, maior financiador da organização, pode gerar sérias consequências, especialmente no financiamento de projetos de saúde em países em desenvolvimento. Para o professor de Relações Internacionais Vitelio Brustolin, a retirada do maior doador pode prejudicar pesquisas científicas, além de enfraquecer o sistema global de saúde que foi construído após a Segunda Guerra Mundial.
Além disso, a saída dos EUA pode abrir espaço para outros países seguirem o exemplo de Trump, o que poderia desencadear uma série de desdobramentos políticos e de saúde pública em várias partes do mundo. A China, por exemplo, pode se beneficiar desse vácuo de poder, dado seu crescente protagonismo no setor de saúde.
O processo de saída dos EUA não é imediato e demanda negociações com o Congresso americano, que ratificou a adesão à OMS em 1948. Com isso, o futuro da relação dos EUA com a organização ainda é incerto, e a OMS pode tentar alternativas para evitar o rompimento definitivo, como uma revisão nos custos de participação.
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