O dólar fechou esta quarta-feira (24) em baixa de 0,16%, cotado a R$ 5,7190, no quarto pregão consecutivo de queda. No início do dia, a moeda chegou a bater R$ 5,65, mas perdeu força ao longo da tarde, acompanhando o movimento do dólar no exterior. No acumulado da semana, a queda é de 1,46%.
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O mercado foi influenciado pelas falas de Donald Trump, que ontem à noite negou a intenção de demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e acenou com a possibilidade de reduzir tarifas sobre produtos chineses – o que ajudou a acalmar os investidores. Fontes ligadas à Casa Branca mencionaram cortes de tarifas de 145% para algo entre 50% e 65%, embora o Tesouro dos EUA tenha desmentido qualquer proposta formal.
Mesmo assim, o tom mais ameno de Trump ajudou a aumentar o apetite ao risco, favorecendo moedas emergentes – especialmente o real, que se destacou entre seus pares na América Latina. A alta taxa de juros no Brasil continua atraindo capital estrangeiro, especialmente em momentos de maior otimismo.
Durante um evento do JPMorgan em Washington, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse que a política atual é “a mais contracionista dos últimos tempos”, após elevação de 300 pontos-base, o que foi interpretado pelo mercado como sinal de fim do ciclo de aperto.
Ibovespa sobe 1,34% e fecha acima dos 132 mil pontos
Na Bolsa, o Ibovespa engatou o segundo dia de alta e fechou em 132.216,07 pontos, avanço de 1,34%, o maior fechamento desde 27 de março. O movimento foi sustentado pela mesma sinalização vinda dos EUA: menor chance de atrito com o Fed e possível trégua com a China.
O bom humor só não foi maior por conta da queda de mais de 2% nos preços do petróleo, que impactaram ações como Petrobras. Os papéis preferenciais da petroleira caíram 1,13% e os ordinários, 0,73%. A queda foi motivada por notícias de que países da Opep+ pressionam por retomada mais rápida na produção a partir de junho.
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Entre os destaques positivos, a JBS subiu 6,38%, com expectativa de avanço na dupla listagem de ações no Brasil e nos EUA. Grandes bancos também tiveram bom desempenho, com Bradesco (ON) em alta de 3,30% e Santander (Unit) subindo 0,52%. A Vale ganhou 1,19%, na véspera da divulgação de seus resultados trimestrais.
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