O governo da Colômbia declarou emergência sanitária e econômica nesta quinta-feira (17) em resposta a um surto de febre amarela que já resultou em 74 casos confirmados e 34 mortes desde setembro de 2024. O epicentro do surto é o departamento de Tolima, mas há registros da doença em outras regiões do país.
A febre amarela, transmitida por mosquitos infectados, apresenta sintomas como febre, dores musculares, náuseas e, em casos graves, icterícia e hemorragias. A taxa de mortalidade atual do surto é de aproximadamente 46%, considerada alta pelas autoridades de saúde.
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O presidente Gustavo Petro anunciou uma campanha nacional de vacinação e medidas para equipar hospitais públicos com tecnologia adequada para tratar casos graves. Atualmente, apenas dois centros médicos no país possuem os recursos necessários para lidar com a forma mais severa da doença.
Especialistas apontam que o avanço do surto está relacionado a fatores como o desmatamento e o aumento das temperaturas, que têm expandido o habitat dos mosquitos transmissores para áreas antes não afetadas. O governo colombiano também está considerando exigir o comprovante de vacinação contra a febre amarela para viajantes que se dirigem a zonas de risco.
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