Em mais uma rodada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, a China implementa, neste sábado (12), um aumento das tarifas sobre produtos americanos, agora chegando a 125%. Esta medida é uma resposta direta às tarifas de 145% aplicadas pelo governo de Donald Trump. A decisão chinesa intensifica ainda mais as tensões no cenário econômico global.
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O Ministério das Relações Exteriores da China reagiu, afirmando que um diálogo efetivo só será possível caso os Estados Unidos parem com suas atitudes “imprevisíveis e destrutivas”. Pequim reafirma sua posição, destacando que não se submeterá à pressão americana, defendendo um sistema global mais justo e equilibrado.
Apesar da crescente tensão, a Casa Branca se mantém otimista. A porta-voz Karoline Leavitt expressou confiança em que um acordo comercial com a China ainda seja viável. O presidente Donald Trump, em declarações a bordo do Air Force One, se mostrou confortável com a situação e destacou sua boa relação com o presidente chinês, Xi Jinping.
O economista Luciano Costa observa que a China, agora, está mais preparada para lidar com as tarifas impostas pelos EUA do que em 2018. Com a possibilidade de redirecionar seu comércio para parceiros confiáveis, como o Brasil, além de fortalecer seu consumo interno, Pequim pode suavizar os impactos econômicos da retaliação americana.
Carlos Gustavo Poggio, professor de relações internacionais, vê a disputa como parte de uma batalha maior pela hegemonia global, não se limitando apenas a questões comerciais. Ele alerta para o risco de um isolamento dos EUA e aponta para uma mudança estrutural no cenário internacional, com um crescente protecionismo e um declínio das democracias, que pode afetar a ordem global e o equilíbrio de poder no futuro.
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No mercado financeiro, entretanto, o impacto das tensões foi mais suave: o dólar caiu, e o Ibovespa teve alta. Diogo da Luz, analista econômico, acredita que barreiras comerciais resultam em uma economia menos eficiente, com menos produtos e preços mais altos. Ele defende que, ao invés de disputar tarifas, as nações deveriam focar em cooperação mútua para o crescimento econômico global.
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