Em 10 de abril, cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália voltarão a precisar de visto para visitar o Brasil. A decisão marca a reintrodução da exigência que havia sido suspensa desde 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro. A mudança foi anunciada pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que reconheceu que a isenção de vistos teria sido benéfica, mas a necessidade de uma resposta recíproca pesou na decisão.
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Freixo explicou que, embora o Brasil considere que a isenção de vistos seria a melhor opção para incentivar o turismo, a volta da exigência não deverá prejudicar a chegada de turistas, desde que o processo seja rápido e sem complicações. "O ideal seria manter a isenção, pois quanto mais fácil for a entrada do turista, melhor. No entanto, a reciprocidade é um princípio importante que respeitamos", afirmou o presidente da Embratur em entrevista ao CNN Money.
A novidade será a emissão do visto de forma totalmente eletrônica, sem a necessidade de ida ao consulado, entrevistas ou a entrega do passaporte. O custo será de US$ 80,90, um valor bem mais baixo em comparação ao custo de vistos para brasileiros, como o visto americano, que custa US$ 185.
Além disso, a isenção de visto continuará sendo válida para os cidadãos japoneses, graças a uma evolução nas relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão, o que impulsionou o aumento do número de turistas japoneses no Brasil.
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Freixo também destacou que as negociações com os EUA, Canadá e Austrália para uma possível isenção de visto para brasileiros não avançaram, e por isso, a política de reciprocidade será adotada. Isso significa que o Brasil voltará a exigir dos cidadãos desses países as mesmas condições de visto que eles aplicam aos brasileiros.
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