Brasil repudia suspensão de ajuda humanitária em Gaza

O governo brasileiro manifestou forte repúdio, na última segunda-feira (3), à decisão de Israel de interromper a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A medida foi classificada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) como uma “grave violação do direito internacional”, destacando a seriedade da situação humanitária na região.

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De acordo com a nota divulgada pelo Itamaraty, a interrupção dos suprimentos agrava as condições já extremas enfrentadas pela população de Gaza e enfraquece o cessar-fogo atualmente em vigor. O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou o cumprimento integral dos termos do acordo de cessar-fogo e pediu maior empenho nas negociações, com o objetivo de alcançar uma cessação definitiva das hostilidades. Além disso, o Brasil defendeu a retirada das forças israelenses de Gaza, a libertação de reféns e a implementação de mecanismos eficazes para garantir a entrada ininterrupta de ajuda humanitária.

A nota oficial do Itamaraty também reafirmou que Israel tem a responsabilidade, conforme estipulado pela Corte Internacional de Justiça, de assegurar a entrega de serviços básicos e assistência humanitária à população de Gaza, sem qualquer tipo de obstrução. A interrupção deliberada da ajuda é vista como uma violação do direito internacional humanitário, principalmente em um contexto de emergência.

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O governo brasileiro enfatizou a urgência de ações concretas para restabelecer o fornecimento de ajuda e proteger os direitos da população de Gaza, aguardando novas declarações do presidente Lula sobre a continuidade da postura do Brasil em relação ao conflito.