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Asteróide ameaça a Terra após viajar 62 mil KM

Impacto pode ocorrer em 7 anos e ser devastador

Escrito por Meon

29 ABR 2025 - 12H30

Freepik

Embora a Terra esteja protegida por sua atmosfera, o risco de colisão com objetos espaciais não está descartado. Eventos desse tipo, ainda que raros, já marcaram a história do planeta com consequências dramáticas — como a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos.

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Asteroides, cometas e meteoritos atingem o planeta com mais frequência do que se imagina. Estudos indicam que objetos com cerca de 25 metros de diâmetro colidem com a Terra a cada década, provocando explosões equivalentes a milhares de toneladas de TNT. Já impactos com corpos celestes maiores, com centenas de metros, são mais raros e podem ocorrer entre cada 500 mil e 1 milhão de anos — com potencial para causar catástrofes globais.

Atualmente, um novo corpo celeste tem despertado a atenção da comunidade científica: o asteroide 2024 YR4, recentemente detectado e monitorado de perto por agências espaciais. Com um diâmetro estimado entre 53 e 67 metros, ele está se aproximando da Terra a uma velocidade de 62 mil km/h e, segundo projeções, poderá atingir o planeta em 2032.

Apesar de as chances de impacto serem inferiores a 1%, o alerta está mantido. Caso atinja a Terra, o YR4 poderia gerar uma cratera de até 34 quilômetros de diâmetro — uma das maiores já registradas — e liberar energia equivalente a 500 bombas nucleares de Hiroshima, com impactos significativos no clima global.

O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) está à frente do monitoramento. Segundo os cientistas, há também a possibilidade — maior, de 3,8% — de o asteroide colidir com a Lua.

Diante desse cenário, esforços internacionais se concentram em desenvolver tecnologias de defesa planetária. Projetos como o DART, da NASA, testam formas de desviar asteroides de trajetórias perigosas, caso o risco de impacto aumente.

Embora improvável, uma colisão como a do 2024 YR4 reforça a importância da vigilância constante do espaço próximo à Terra e do investimento em estratégias preventivas. Afinal, mesmo eventos raros podem ter consequências irreversíveis para a vida no planeta.

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