O fenômeno conhecido como "maré vermelha" voltou a ser registrado em Ilhabela. Imagens captadas na terça-feira (26), na região da Ponta Talhada, mostram o mar tingido de um tom vermelho intenso. A ocorrência, já observada no início do ano, está sendo monitorada por órgãos ambientais, como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Centro de Biologia Marinha da USP (CEBIMar).
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A "maré vermelha" ocorre quando há um crescimento descontrolado de algas marinhas, formando extensas manchas na superfície da água. Esse fenômeno pode ser influenciado por fatores ambientais, como temperatura elevada da água, excesso de nutrientes e incidência de luz solar. Em janeiro deste ano, quando o evento foi registrado na mesma região, os especialistas identificaram a presença do micro-organismo Mesodinium rubrum, que não é tóxico, mas pode atrair algas prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.
Diante do novo episódio, a Cetesb anunciou que está coletando amostras para analisar o tipo de micro-organismo presente na água. Enquanto isso, a recomendação é que moradores e turistas evitem nadar ou praticar esportes aquáticos nas áreas afetadas, pois algumas espécies de algas podem provocar coceira e irritações na pele.
Além dos possíveis impactos à saúde, a maré vermelha pode afetar a fauna marinha. Quando os micro-organismos que formam as manchas morrem, o processo de decomposição consome grande quantidade de oxigênio da água, o que pode levar à morte de peixes e outros seres aquáticos.
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Pesquisadores seguem acompanhando a evolução do fenômeno para avaliar possíveis riscos e impactos ambientais.
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