O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, sinalizou intenção de se aproximar de mais partidos na formação de um evento governo, mas que espera deles uma revisão nas posições que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
"Todo mundo que estiver fazendo autocrítica em relação ao golpe de 2016 nós vamos ouvir. É um momento de ajuste de contas para o País", disse neste domingo, em conversa com jornalistas antes de iniciar uma caminhada pela Avenida Paulista, em São Paulo.
"Tem muitas pessoas que apoiaram o golpe de 2016 e estão revendo sua posição em virtude do fracasso do governo de Michel Temer com o PSDB. O próprio PSDB já fez uma autocrítica de que não deveria ter participado do governo Temer. A autocrítica do PSDB é muito importante, pois isso constrói possibilidades de diálogo após as eleições", comentou.
Haddad disse ainda que o candidato do PDT, Ciro Gomes, já declarou que daria apoio ao PT em um eventual segundo turno. "Temos que construir uma plataforma comum", citou.
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