São Paulo viveu um fevereiro marcado por contrastes climáticos, com ondas de calor seguidas de chuvas torrenciais em diversas regiões. A Defesa Civil do Estado emitiu 55 alertas de emergência devido aos extremos climáticos, sendo 5 deles classificados como eventos extremos e 88 como severos.
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De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a capital paulista registrou 287,6 mm de chuva, superando a média de 246,6 mm para o mês. No litoral, a situação foi ainda mais crítica. Em Guarujá, por exemplo, a precipitação chegou a 525,3 mm, mais do que o triplo do esperado para fevereiro.
No começo do mês, o estado foi afetado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o que gerou chuvas intensas por mais de uma semana. Em seguida, episódios de chuvas típicas de verão, provocados pelas altas temperaturas e pela combinação da umidade do oceano e da Amazônia, continuaram a afetar o clima de várias regiões do estado.
Além de Guarujá, outros municípios do litoral tiveram volumes de chuva elevados. Em Santos, foram 333,4 mm, bem acima dos 203,2 mm previstos. Bertioga teve 391 mm, superando a média de 206,7 mm, enquanto São Vicente e Iguape também registraram volumes acima da média, com 310,1 mm e 432,0 mm, respectivamente.
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Diante dessas condições extremas, a Defesa Civil manteve um monitoramento contínuo e emitiu alertas 24 horas por dia, com 55 notificações enviadas pelo sistema Defesa Civil Alerta, implantado em dezembro de 2024. A presença do fenômeno climático La Niña foi apontada pelos meteorologistas como uma das causas para as chuvas acima da média em algumas regiões do estado, especialmente na faixa leste.
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