Estado de São Paulo

Saúde SP realiza encontro de Gestores do SUS Paulista

Objetivo foi discutir soluções para os municípios

Escrito por Meon

08 FEV 2025 - 10H00 (Atualizada em 08 FEV 2025 - 11H38)

Divulgação

Nesta sexta-feira (7), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) reuniu mais de mil prefeitos, secretários municipais e profissionais da saúde, no Memorial da América Latina, na capital, no Encontro de Gestores do SUS Paulista, para apresentar os programas da Pasta e debater as perspectivas e avanços do acesso à saúde no estado.

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“Tem que existir uma política adequada para cada região e é isso que vamos compartilhar com vocês, dando continuidade a esse trabalho que iniciamos há dois anos. O foco é entender a demanda das localidades, tanto na atenção básica quanto especializada”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

O evento também contou com a presença de Carmem Silvia Guariente, 1ª vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (COSEMS), Maurício Serpa, secretário adjunto de Saúde de São Paulo, representando o prefeito Ricardo Nunes e Priscilla Perdicaris, secretária executiva da Saúde do Estado.

Entre as iniciativas apresentadas às autoridades, a Tabela SUS Paulista, que remunera até cinco vezes mais valores por procedimentos realizados em instituições filantrópicas, mereceu destaque por incentivar a ampliação dos atendimentos à população em todo o Estado. O IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) também foi apresentado aos prefeitos e secretários, especialmente, aos recém-empossados. A iniciativa aumenta os repasses estaduais para os municípios melhorarem indicadores essenciais, como vacinação, mortalidade infantil, controle de câncer do colo do útero, pré-natal, hipertensão, diabetes e ações de prevenção às arboviroses urbanas.

Importância do diálogo na saúde

Eleuses Paiva reforçou a importância das discussões sobre a regionalização da saúde no estado. “Nosso foco de gestão reflete exatamente o que desenvolvemos juntos. É a prioridade de cada município que participou das oficinas de regionalização promovidas em todo o estado em 2023 e 2024", comentou.

O Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo tem como objetivo diminuir desigualdades para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços e reduzir as filas e a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir acesso à saúde. O projeto tem parceria com o COSEMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), além dos 645 municípios paulistas.

“Queremos adotar uma política que leve a saúde para perto do cidadão, reduzindo a necessidade de grandes deslocamentos. Precisamos encontrar soluções adequadas para cada região, sem nos restringirmos apenas aos limites geográficos de cada cidade”, declarou Renilson Rehem, coordenador do programa de Regionalização da Saúde e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Além dos programas de financiamento, a Pasta apresentou para os presentes o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PD&I Saúde Digital), em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A iniciativa implementa e valida modelos de capacitação em Saúde Digital e Telessaúde.

O PD&I Saúde Digital engloba, além de iniciativas estruturantes, como mapeamento tecnológico e de ofertas de telessaúde já existentes, iniciativas assistenciais como o TeleAPS, que oferece atendimento remoto para pacientes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio de teleconsultas e atendimento domiciliar para pacientes crônicos. Já o TeleUTI auxilia as equipes dos hospitais da rede pública com discussões de casos clínicos nas UTIs, visando melhorar os resultados assistenciais dos pacientes, diminuir o tempo de internação e otimizar o uso de leitos.

Combate à dengue

O secretário de Estado da Saúde de São Paulo também fez um alerta sobre a importância do combate à dengue nos municípios. "Estamos profundamente comprometidos com essa questão e precisamos de uma gestão eficiente e bem definida. Neste momento, contamos com três frentes de atuação essenciais nos municipíos: primeiro, o combate ao mosquito transmissor; segundo, o diagnóstico precoce; e terceiro, a hidratação adequada dos pacientes", completou.

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Por Meon, em Estado de São Paulo

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