Em meio ao aumento de casos de febre amarela em macacos na região de Ribeirão Preto, o Governo de São Paulo intensifica ações de vacinação seletiva e orienta a população sobre a importância de se imunizar antes de visitar áreas rurais ou silvestres.
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou no último dia 6, por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), que exames realizados em quatro macacos encontrados mortos na área de mata do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, testaram positivo para a febre amarela. Além disso, exames realizados em um primata em Pinhalzinho, na região de Campinas, também testaram positivo para febre amarela.
Diante disso, o Governo de SP tem ampliado as ações de vacinação seletiva e busca ativa de pessoas não imunizadas, priorizando áreas de mata.
Sintomas da doença
A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida pela picada de mosquitos silvestres, como Haemagogus e Sabethes. Os sintomas iniciais incluem:
Febre súbita
Calafrios
Dor de cabeça intensa
Dores nas costas e no corpo
Náuseas
Vômitos
Fadiga
Fraqueza
“Em casos mais graves, o paciente pode desenvolver icterícia, caracterizada pelo amarelamento da pele”, alerta a coordenadora de Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Regiane de Paula. Caso apresente esses sinais, é fundamental procurar imediatamente uma unidade de saúde ou atendimento médico.
Cuidados para turistas
O Governo de São Paulo, por meio da Vigilância Epidemiológica e equipes de zoonoses, tem intensificado a vacinação seletiva nas regiões de Ribeirão Preto e Campinas, locais onde foram registrados os casos de macacos mortos por febre amarela. Durante o período de férias, quando há aumento de visitantes em áreas de mata e rurais, é importante seguir as orientações: “Não é apenas tomar a vacina e adentrar essas áreas, mas aguardar pelo menos 10 dias antes de viajar para essas regiões”, afirma Regiane.
Vacinação
A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os postos de saúde do estado e é a medida mais eficaz de prevenção. Desde 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de dose única, recomendada para toda a vida. Pessoas que residem ou planejam viajar para áreas com circulação do vírus devem se vacinar pelo menos 10 dias antes da exposição. “Vacinar é a melhor forma de prevenção”, destaca Regiane.
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