Estado de São Paulo

Professores de SP entram em greve por aumento de salário

Categoria quer 44% de reajuste

Escrito por Meon

15 ABR 2025 - 20H30 (Atualizada em 15 ABR 2025 - 21H04)

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Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão saiu nesta terça-feira (15), durante uma assembleia realizada em frente à Prefeitura da capital. Eles cobram da gestão Ricardo Nunes (MDB) um reajuste de 44% nos salários, o fim dos descontos nos vencimentos de aposentados e melhores condições de trabalho nas escolas.

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O movimento é uma resposta à proposta enviada pela Prefeitura à Câmara Municipal, que prevê aumentos de apenas 2,60% neste ano e 2,55% no próximo. Para os professores, o índice não acompanha a defasagem salarial acumulada nos últimos anos e representa uma desvalorização da categoria.

Em nota, a Prefeitura afirmou que o reajuste total de 5,2% representa uma valorização real do funcionalismo. A administração também criticou gestões anteriores por aplicarem aumentos simbólicos de 0,01% ao ano, o que teria mudado desde 2023. A gestão ainda destacou melhorias nos salários iniciais da educação e criticou o movimento grevista.

“A Prefeitura reforça seu compromisso com os educadores, mas entende que a paralisação prejudica o direito das crianças à educação”, diz o texto.

No fim de março, o prefeito já havia sinalizado que vai aplicar punições a servidores que paralisarem as atividades para participar de protestos.

A assembleia foi organizada por sindicatos ligados à Coeduc (Coordenação das Entidades Sindicais Específicas da Educação Municipal). Já nesta quarta-feira (16), outro ato está previsto, organizado pelo Fórum das Entidades — que reúne servidores de outras áreas e conta com a participação da Aprofem, sindicato que não faz parte da Coeduc.

Esse segundo grupo reivindica 12,9% de reajuste e o fim do desconto de 14% sobre os vencimentos de aposentados e pensionistas, que chamam de “confisco”.

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O projeto de reajuste ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) antes de seguir para votação na Câmara Municipal.

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Por Meon, em Estado de São Paulo

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