Em São Paulo, um programa pioneiro de monitoramento de suspeitos de violência contra a mulher tem trazido resultados positivos para a segurança das vítimas. Desde 2023, 117 homens envolvidos em denúncias de violência doméstica são monitorados 24 horas por dia por meio de tornozeleiras eletrônicas. A iniciativa, resultado de uma parceria entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça (TJ), visa garantir a eficácia das medidas protetivas e agir rapidamente em caso de violação.
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O sistema de monitoramento é integrado ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que recebe alertas em tempo real quando o acusado ultrapassa as áreas de exclusão determinadas pela Justiça, como a residência e o local de trabalho da vítima. Quando uma violação é detectada, uma equipe da Polícia Militar é imediatamente acionada para a abordagem, e a vítima recebe acompanhamento da polícia.
A delegada Adriana Liporoni, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, explicou que, além de impedir a aproximação do agressor, o monitoramento tem ajudado a evitar situações de risco para as mulheres. "Já encontramos agressores armados com a intenção de ferir as vítimas, e saber que estão sendo monitorados 24 horas faz com que repensem suas ações", afirmou.
Além do monitoramento, o programa também conta com o uso do aplicativo SP Mulher Segura, que permite às mulheres em situação de risco acionar um botão do pânico para chamar as autoridades. Entre abril de 2024 e fevereiro de 2025, essa funcionalidade foi acionada 852 vezes.
São Paulo também conta com 141 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) e 162 Salas DDM, que oferecem apoio contínuo e acolhimento às vítimas, complementando o atendimento das delegacias. Para facilitar o acesso ao serviço, o registro de boletins de ocorrência pode ser feito online, 24 horas por dia.
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A ação faz parte do movimento SP Por Todas, uma iniciativa do Governo do Estado que visa fortalecer a rede de proteção às mulheres e promover a autonomia e segurança.
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