O Estado de São Paulo se sagrou campeão das Paralimpíadas Escolares 2024, maior evento esportivo do mundo para jovens com deficiência em idade escolar. O evento aconteceu no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, desde terça-feira, 26, até essa sexta-feira, 29.
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A conquista é a 12ª do estado desde 2006, ano em que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) organizou a primeira edição dos Paralímpicos do Futuro, evento que ocorreu até 2007 e antecedeu as Paralimpíadas Escolares, nome adotado a partir de 2009.
Os paulistas são os maiores vencedores do evento. Além de 2024, São Paulo, que somou 646 pontos nesta edição, também foi campeão nos anos de 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2021, 2022 e 2023. A segunda colocação de 2024 ficou com Santa Catarina (315 pontos), enquanto o estado de Minas Gerais (293 pontos) terminou em terceiro lugar.
De acordo com o regulamento oficial, a classificação geral das Paralimpíadas Escolares 2024 foi definida pela soma das colocações dos estados obtidas em cada uma das modalidades, que obedece a uma pontuação pré-estabelecida para cada posição na tabela.
A edição de 2024 recebeu 2.013 atletas oriundos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Este é o maior número de participantes da história. Os inscritos deste ano superaram os 1.800 participantes da edição de 2023, recorde até então.
“A minha maior satisfação é que a cada ano as Paralimpíadas Escolares se apresentam de uma forma única, com mais modalidades e mais participantes. Nós também percebemos neste ano, como nos anos anteriores, a alegria dos atletas, o que vai dar frutos. Essa criança que sai daqui surpreendida com o Movimento Paralímpico não vai querer parar de fazer esporte. Fico muito grato por realizar esse sonho e alcançar um número tão grande de crianças”, disse Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.
Nesta edição, as Paralimpíadas Escolares contaram com a presença de um medalhista dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o mineiro Arthur Xavier, bronze no revezamento 4x100m livre para a classe S14 (deficiência intelectual). O CT também recebeu atletas de Seleções de base do Brasil, como Anael Oliveira, do futebol de cegos, Ana Elisa Agostini, do atletismo, e Emanuelle de Araujo, da natação.
As Paralimpíadas Escolares tiveram 452 estreantes, com idade a partir de 10 anos, como o paulista Murilo Barbutti, atleta do tênis de mesa e participante mais jovem do evento. Também foi a porta de entrada para atletas que se motivaram a buscar melhores marcas após assistirem aos Jogos Paralímpicos de Paris neste ano, como foi o caso de Gabriel Vitor dos Santos, 12, velocista e fã do campeão paralímpico dos 100m para a classe T47 (deficiência nos membros superiores) Petrúcio Ferreira.
Em 2024, pela primeira vez, foram promovidas as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares em três modalidades (atletismo, natação e bocha) inseridas no Meeting Paralímpico Loterias Caixa, evento realizado pelo CPB que percorreu todas as Unidades Federativas do Brasil durante o primeiro semestre, com disputas de alto rendimento e para atletas em desenvolvimento.
Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e tricampeão paralímpico; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata nos Jogos de Londres 2012, bronze no Rio 2016, ouro em Tóquio 2020 e bronze em Pais 2024; e a mesatenista Bruna Alexandre, maior medalhista brasileira na modalidade.
As Paralimpíadas Escolares foram um dos últimos eventos do CPB neste ano. O Centro de Treinamento Paralímpico ainda receberá, de 6 a 8 de dezembro, três edições simultâneas do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa no mesmo dia, nas modalidades atletismo, halterofilismo e natação.
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