O prefeito eleito Sérgio Victor (Novo) terá que consolidar apoios na Câmara Municipal de Taubaté para viabilizar seus projetos na próxima gestão. Dos 19 vereadores eleitos para a próxima legislatura, seis já declararam seu apoio ao governo, enquanto um se posicionou abertamente contra. Quatro vereadores optaram por uma postura neutra, e outros oito ainda não anunciaram publicamente sua posição em relação ao governo futuro (2025-2028).
Em entrevista ao Portal Meon, nesta terça-feira (29), Sérgio Victor disse que ligou para todos os vereadores eleitos.
A base aliada de Sérgio Victor inclui vereadores dos partidos que compuseram sua coligação eleitoral e outros conquistados durante a campanha. Entre eles, destacam-se Alberto Barreto (PRD), Dentinho (PP) e Zelinda Pastora (PRD), que prometem colaborar com as propostas do novo prefeito. Três vereadores foram eleitos pela coligação de Sérgio Victor, são eles: Ariel Katz (PDT), Neneca (PDT) e Nicola Neto (Novo).
Na oposição, Isaac do Carmo (PT) já se colocou como crítico ao governo. Ele afirmou que seu mandato será marcado por responsabilidade e compromisso com as demandas da cidade, com foco especial em saúde e habitação. Isaac declarou que, embora vá fiscalizar o governo, está disposto a apoiar iniciativas que tragam benefícios para Taubaté. Talita Cadeirante (PSB) é uma possível integrante do bloco oposicionista, embora ainda não tenha confirmado oficialmente.
Quatro vereadores se declararam "independentes" e prometeram manter um diálogo franco com o prefeito, decidindo seu voto de acordo com cada proposta. Diego Fonseca (PL), Moises Pirulito (PL), Bobi (PRD) e Douglas Carbonne (Solidariedade) enfatizaram que seu critério será o benefício para a população e a rejeição a medidas que possam ser prejudiciais.
Dos oito vereadores que ainda não se manifestaram, a maioria pertence a partidos que apoiaram o candidato Ortiz Junior (Republicanos) no segundo turno. Bilili de Angelis (PP) afirmou que tomará sua decisão após conversas com outros vereadores, enquanto Vivi da Rádio (Republicanos) e Jessé Silva (Podemos) mencionaram a necessidade de estabelecer um diálogo com o novo governo antes de definir sua postura.
Para aprovar projetos com maioria simples, Sérgio Victor necessitará do apoio de pelo menos 10 vereadores. Já para propostas que requeiram alterações na Lei Orgânica do Município, o prefeito precisará de uma maioria qualificada de 13 votos.
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