Sebastião Cavali (PMDB) pré-candidato à Prefeitura de São José dos Campos
Pedro Ivo Prates/Meon
Sem vivência político-partidária, o pré-candidato à Prefeitura de São José dos Campos Sebastião Cavali, tem 52 anos é casado e pai de dois filhos. Foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da cidade, é engenheiro mecânico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e foi chefe da divisão de projetos estratégicos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Diretor do IFI - Instituto de Fomento ao Desenvolvimento da Indústria, é coronel aviador e piloto de caça da Força Aérea Brasileira.
Apoiado pelo GEDESP (Grupo de Estudos do Desenvolvimento Econômico, Social e Político), que é formado pelas lideranças das principais instituições empresariais da cidade, Cavali foi indicado por seu perfil técnico, seriedade e entusiasmo.
Em entrevista exclusiva para a edição de abril da revista Metrópole Magazine, o pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São José relembrou sua trajetória profissional, falou sobre sua indicação e afirmou que sua candidatura é uma aposta do partido em uma gestão voltada à valorização do desenvolvimento tecnológico e econômico da cidade. Sua experiência como administrador de projetos estratégicos e seu entusiasmo em poder ajudar as pessoas ficaram evidentes em cerca de duas horas de conversa.
O portal Meon antecipa os fatos e publica um pequeno trecho dessa entrevista:
Como foi sua indicação para o PMDB?
Fui indicado pela indústria, pelas entidades que representam a indústria. Nunca imaginei ser político, sempre fui engenheiro, administrador e piloto. Minha experiência trabalhando no fomento e desenvolvimento da indústria na área de defesa na aeronáutica, e depois atuando nos setores de espaço e defesa, trabalhando de uma maneira mais ampla no parque tecnológico, fizeram com que o setor industrial indicasse meu nome ao PMDB do vice-prefeito Itamar Coppio, para ser o secretário de Desenvolvimento Econômico. E na Secretaria, aquilo que eu fazia no setor aeronáutico, passei a fazer em todas as áreas, do turismo ao comércio, da fábrica de automóveis à fábrica de componentes industriais, e atendia do empresário mais simples ao dirigente de empresas internacionais, com o mesmo respeito.
E quais foram os desafios e as dificuldades que encontrou no meio político?
Durante esse tempo, sempre trabalhei com alguns valores que considero que precisamos resgatar, e fizemos isso trabalhando na SDE, com respeito às pessoas, aos funcionários, justiça, honestidade de propósito, sem pedir nada em troca. Eu nunca atendi ninguém perguntando qual era o partido ou se era amigo de alguém. Isso fez com que as pessoas nos vissem com seriedade e que nós tratamos a coisa pública e as pessoas com respeito.
A razão de estar numa função pública é essa, ninguém está ajudando ninguém, é nossa obrigação no poder público atender bem as pessoas. Essa atenção e essa transparência fez com que as pessoas vissem e acreditassem que eu tenho potencial e perfil para ser pré-candidato. Isso não é um tratamento político, é um tratamento técnico, pessoal e humano, uma questão social. Se eu quero o sucesso da sociedade, eu quero o sucesso de cada indivíduo.
Uma cidade como São José enfrenta diariamente muitos desafios. É possível resolver todos os problemas?
É sim! Se nós tratarmos com respeito e com prioridade, nós podemos fazer. Isso não pode ter direcionamento, temos que ser práticos e profissionais. Na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nós tínhamos oito mil processos parados e no fim do ano passado nós concluímos 18 mil processos, os oito mil parados e mais dez mil. Sabe como? Motivando as pessoas! Essa arte da motivação, da liderança com objetivos muito bem definidos e com utilidade social, fizemos com satisfação. Não é sonho, se não resolvermos todos os problemas, vamos enfrentá-los e resolveremos grande parte deles.
Rosana e Sebastião Cavali juntos na pré-campanha
Pedro Ivo Prates/Meon
O que pesou mais na sua decisão de ser pré-candidato a prefeito? A indicação da indústria ou uma vontade própria?
Eu diria que as duas coisas. Porque os empresários realmente têm confiança no meu desempenho e no meu jeito de agir. Mas só estou nesta disputa pelo governo, pelas pessoas de São José, porque eu acredito que é possível e nós podemos dar um futuro de oportunidades para nossos jovens. Eu sei que podemos fazer e, com uma equipe competente, nós vamos fazer.
Eu nunca me coloquei, nunca disse eu queria ser pré-candidato, mas as pessoas viram que por eu não ser político, por ser sério, por ter uma formação técnica e até por minha formação militar, além de fazer as coisas com entusiasmo, eles viram a oportunidade e falaram: Cavali, vai ser você! E isso foi unânime no diretório do partido.
Quando me disseram isso, eu consultei minha família, falei com minha esposa Rosana que me falou o seguinte: "A decisão que você tomar eu apoio. Só que se você não enfrentar isso, nós nunca mais vamos poder reclamar. Se nós achamos que as coisas precisam mudar, nunca nós vamos ter gente para fazer essa mudança. Se nós queremos fazer diferente, se entendemos que é preciso fazer diferente, agora que você tem a oportunidade de enfrentar isso, nós vamos fazer isso juntos".
E a Rosana, com sua experiência de 30 anos como funcionária da Caixa Econômica, lidando com as pessoas, entendendo os problemas das pessoas, ela tem me acompanhado nas visitas, nas reuniões. Somos uma família lutando para mostrar que é possível fazer uma política sem interesse de poder, sem interesse de vaidade, porque nós precisamos deixar um legado para nossos filhos.
A entrevista completa você poderá ler na próxima edição da revista Metrópole Magazine, em abril, nas principais bancas de São José dos Campos e região.
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