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Sobe para 36 o número de mortes por febre amarela no Estado de São Paulo

O município de Mairiporã registrou mais da metade de todos os relatos da doença no Estado - 41, dos quais 14 evoluíram para óbito

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O número de mortes confirmadas por febre amarela no Estado de São Paulo subiu para 36

Estadão

O número de mortes confirmadas por febre amarela no Estado de São Paulo subiu para 36, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde no início da noite desta sexta-feira, 19. O número é 71% maior do que o registrado no balanço da semana passada, quando a pasta contabilizava 21 óbitos. O balanço se refere aos registros da doença de janeiro de 2017 até agora.

O número de casos da doença também aumentou, passando de 40 para 81 no mesmo período. O município de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, registrou mais da metade de todos os casos do Estado - 41, dos quais 14 evoluíram para óbito. A cidade vizinha Atibaia é a segunda com o maior número de registros da doença (9), seguida por Amparo (5).

Juntos, os três municípios concentram dois terços de todos os casos e óbitos registrados no Estado desde o ano passado. Outros 17 municípios também confirmaram infecções de pacientes. A capital paulista não tem casos autóctones (de transmissão interna) confirmados.

Reação

A Secretaria Estadual da Saúde também informou que três pessoas morreram por reação à vacina da febre amarela desde o início do ano passado - duas na capital e uma em Matão, na região de São José do Rio Preto, interior do Estado. Outros seis casos de óbito por reação vacinal estão em investigação.

Embora rara, a reação à vacina pode ocorrer porque o imunizante é feito com o vírus vivo atenuado. Nas reações graves, que tem incidência de 1 caso a cada 500 mil pessoas vacinadas, o paciente pode desenvolver a doença viscerotrópica aguda, que leva a uma disfunção aguda de múltiplos órgãos.

"Justamente pelo perfil da vacina, a imunização é indicada apenas para quem precisa, considerando-se o risco de exposição à febre amarela. Portanto, em locais urbanos, onde não há transmissão, não há motivo para expor a população a um risco desnecessário", destacou o órgão, em nota.

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