Um projeto chamado Worldcoin, liderado por Sam Altman, CEO da OpenAI, tem gerado polêmica em São Paulo ao oferecer pagamentos em criptomoedas em troca do escaneamento da íris dos participantes. A iniciativa promete um "passaporte de humanidade" que, segundo seus criadores, será utilizado para diferenciar humanos de robôs em um futuro digital cada vez mais automatizado.
Como funciona o Worldcoin?
O escaneamento é realizado por um dispositivo chamado Orb, que coleta dados biométricos sensíveis diretamente da íris dos participantes. Em troca, cada pessoa recebe o equivalente a R$ 700 em criptomoedas. No entanto, a prática tem levantado sérias questões sobre privacidade e segurança de dados.
Em países como Quênia e Espanha, a iniciativa foi proibida devido a preocupações com a coleta de informações biométricas e o possível uso indevido desses dados por grandes empresas de tecnologia.
Adesão no Brasil e riscos envolvidos
Apesar dos alertas, mais de 100 mil brasileiros já participaram do projeto, atraídos pela promessa de ganho financeiro. Especialistas, no entanto, destacam os riscos de ceder dados tão sensíveis para uma big tech, especialmente sem garantias claras sobre como essas informações serão armazenadas e utilizadas.
“Estamos falando de dados extremamente únicos e permanentes. Ao entregá-los, você pode estar se expondo a usos futuros que fogem completamente do seu controle”, alerta um especialista em privacidade digital.
Controvérsias e futuro do projeto
A proposta de criar um "passaporte de humanidade" é ambiciosa e potencialmente revolucionária, mas enfrenta resistência em vários países e organismos de proteção de dados. Enquanto isso, no Brasil, o projeto continua atraindo filas, com cidadãos dispostos a vender informações biométricas em troca de dinheiro digital.
Embora o Worldcoin prometa um futuro mais seguro e automatizado, as dúvidas sobre privacidade e governança de dados ainda pairam sobre o projeto.
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