A situação crítica das queimadas na cidade de São Paulo tem refletido diretamente na saúde da população. Nos últimos dias, a Rede D'Or, uma das maiores redes de hospitais do país, registrou um aumento de 15% nas consultas de emergência e atendimentos em seus consultórios na Região Metropolitana de São Paulo. Esse aumento é uma resposta direta à má qualidade do ar que atinge a cidade, agravada pelo tempo seco e pelos incêndios florestais que têm ocorrido na região.
De acordo com dados da pesquisa suíça IQAir, a qualidade do ar na capital paulista atingiu seu pior nível em 40 anos. Outras operadoras de saúde, como a Hapvida e a Bradesco Saúde, também observaram um crescimento significativo nos atendimentos médicos relacionados a problemas respiratórios.
A Hapvida NotreDame Intermédica, por exemplo, registrou um aumento de 30% nas internações respiratórias entre os dias 1 e 12 de setembro, comparado ao mês de julho. Já o Bradesco Saúde relatou um incremento de 16,3% nas internações clínicas por problemas respiratórios no mesmo período, com um crescimento ainda mais acentuado de 30,5% apenas na cidade de São Paulo.
Diante desse cenário preocupante, a Rede D'Or adotou medidas de alerta à população e implementou um plano de contingência para gerenciar o aumento na demanda por atendimento médico. Com o estado de São Paulo enfrentando a pior seca em 70 anos, os esforços para controlar os focos de incêndio e mitigar os impactos na saúde da população se tornam cada vez mais urgentes.
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