Brasil

PF prende cinco militares suspeitos de planejar golpe contra Lula e Alckmin

Operação Contragolpe desarticula organização

Escrito por Meon

19 NOV 2024 - 11H02 (Atualizada em 19 NOV 2024 - 11H36)

Reprodução

Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco militares suspeitos de integrarem uma organização criminosa. O grupo é acusado de planejar um golpe de Estado, que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin antes da posse presidencial de 2023.

O plano, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, previa a execução das lideranças eleitas no dia 15 de dezembro de 2022. Além disso, o grupo planejava a prisão e morte de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo monitoramento já estava em andamento, e a criação de um “gabinete de gestão de crise” para implementar ações pós-golpe.

Mandados e medidas judiciais

A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, incluindo:

Proibição de contato entre os investigados;

Suspensão do exercício de funções públicas;

Retenção de passaportes e proibição de saída do país.

As ações foram realizadas no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com acompanhamento do Exército Brasileiro.

Os presos

Entre os detidos estão quatro militares do Exército, conhecidos como “kids pretos”, integrantes das forças especiais, e um policial federal:

General de brigada da reserva Mário Fernandes;

Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

Major Rodrigo Bezerra Azevedo;

Major Rafael Martins de Oliveira;

Policial federal Wladimir Matos Soares.

Investigações

A PF revelou que o grupo tinha conhecimento técnico e operacional avançado, e suas ações foram articuladas nos últimos meses de 2022. Os crimes apurados incluem:

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

Golpe de Estado;

Formação de organização criminosa.

O monitoramento de possíveis atividades golpistas, incluindo ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, já vinha sendo realizado desde fevereiro. A operação desta semana aprofundou as investigações, revelando detalhes sobre os planos do grupo.

A PF continua os trabalhos para identificar outros envolvidos e garantir a proteção do Estado Democrático de Direito.

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