A apreensão de uma carta nesta quinta-feira (10) em uma unidade prisional de São Paulo revelou um suposto plano de retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra policiais penais. Segundo informações, lideranças da organização criminosa estariam planejando ataques como resposta às medidas restritivas aplicadas a Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, que está isolado na Penitenciária Federal de Brasília há mais de cinco meses, sem contato com outros detentos.
A carta detalha ordens para que integrantes do PCC investiguem os endereços de policiais penais como parte de um plano de vingança. A comunicação, apelidada de "salve", teria sido enviada pela "sintonia final", grupo de liderança da facção, gerando preocupação entre os agentes penitenciários.
A estrutura interna do PCC, caracterizada por uma hierarquia rigorosa, parece estar mobilizada para reagir às sanções que Marcola vem enfrentando dentro do sistema prisional. A operação, que demonstra a capacidade de organização e comando do grupo mesmo sob condições de isolamento, aumenta a tensão e a necessidade de vigilância entre as forças de segurança.
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