O empresário Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, foi condenado nesta sexta-feira (21) a oito anos de inelegibilidade. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, que entendeu que Marçal cometeu abuso de poder econômico e político durante a campanha para as eleições municipais de 2024.
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A acusação afirma que Marçal usou suas redes sociais de maneira indevida para apoiar candidatos a vereador, por meio da divulgação de vídeos pagos no valor de R$ 5 mil. Segundo a sentença, esses vídeos continham conteúdo enganoso, propagando "fake news" sobre o sistema de arrecadação de recursos eleitorais e realizando ataques contra os adversários de Marçal.
O juiz Zorz também destacou que a defesa de Marçal não conseguiu refutar as acusações, e que o empresário admitiu ter recebido doações decorrentes dos vídeos. Em sua decisão, o magistrado apontou que tal conduta violou as normas eleitorais e configurou uma fraude, resultando em abuso de poder.
Com a inelegibilidade imposta, Marçal ficará impossibilitado de se candidatar a cargos públicos até 2032. O empresário já havia anunciado sua intenção de concorrer à presidência da República em 2026, mas a condenação pode afetar seus planos políticos.
A ação que levou à condenação foi movida por uma denúncia do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), candidato nas últimas eleições municipais, e também por partidos como o PSB de Tabata Amaral. A defesa de Marçal informou que recorrerá da decisão junto ao TRE-SP, buscando reverter o veredito.
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