Brasil

Marinha encerra buscas subaquáticas no Rio Tocantins

Operações agora contam apenas com embarcações e drones

Escrito por Meon

02 JAN 2025 - 19H00

Reprodução

A Marinha do Brasil anunciou, nesta quinta-feira (2), a suspensão das buscas subaquáticas no Rio Tocantins, realizadas desde o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrido em 22 de dezembro de 2024. As buscas por desaparecidos continuarão sendo feitas com o auxílio de embarcações e drones. Até o momento, foram confirmadas 12 mortes, e 5 pessoas seguem desaparecidas.

A decisão de encerrar as operações submersas foi tomada devido à abertura das comportas da usina hidrelétrica administrada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste). A medida, necessária para conter os impactos das chuvas intensas na região, resultou no aumento do volume de água no rio, dificultando os trabalhos de mergulho. Antes disso, a vazão da hidrelétrica havia sido reduzida para facilitar as buscas.

Impacto ambiental e investigação

No momento do colapso da ponte, diversos veículos trafegavam pela estrutura, incluindo caminhões-tanque transportando ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. Apesar disso, uma sala de crise coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) monitorou a situação e informou que não houve alterações significativas na qualidade da água do Rio Tocantins.

As Superintendências Regionais da Polícia Federal do Maranhão e do Tocantins estão conduzindo investigações para determinar as causas do acidente. Uma equipe de engenheiros e especialistas foi designada para auxiliar nas análises técnicas.

Reconstrução e melhorias

Diante da tragédia, o Ministério dos Transportes anunciou um contrato emergencial para a reconstrução da ponte, com um investimento estimado em R$ 171 milhões. As obras, a cargo do Consórcio Penedo-Neópolis, devem ser concluídas até dezembro de 2025. A nova estrutura terá melhorias significativas, como acostamento, passeio e ciclovia, além de ser 7 metros mais larga que a ponte original.

Enquanto isso, moradores e motoristas que dependem da travessia do Rio Tocantins enfrentam dificuldades, mas aguardam com expectativa uma solução definitiva para o problema.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em Brasil

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.