Com a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma nova lei passou a vigorar no Brasil, trazendo mudanças significativas no combate ao feminicídio. A legislação, que eleva a pena máxima para esse crime para até 40 anos de prisão, visa aprimorar as estratégias de prevenção e a punição de crimes de gênero, ampliando a rede de proteção às mulheres.
A classificação do feminicídio como crime hediondo é um dos pilares dessa reforma legal, que também endureceu as penas para lesão corporal e violência doméstica, indicando uma postura mais severa no enfrentamento à violência de gênero. A nova lei promove ainda alterações na Lei Maria da Penha e na Lei dos Crimes Hediondos, reconhecendo a seriedade dos atos violentos contra as mulheres.
Outra medida destacada é a priorização dos processos de feminicídio na justiça, o que deve conferir maior celeridade aos trâmites legais. Além disso, a legislação garante a gratuidade da justiça, possibilitando que as vítimas tenham acesso a defesa legal gratuita, um passo importante para garantir que mulheres em situação de vulnerabilidade possam buscar justiça sem barreiras financeiras.
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